terça-feira, 15 de abril de 2014

Na praça da paz celestial

«Estamos longe de parecer seres humanos que somos incapazes de nos reconhecer uns aos outros. (...)
Quando nenhuma consciência superior, cultural ou religiosa está lá para canalizar os instintos, não encontramos meios de nos defendermos, senão agredindo.» (1)

Passaram vinte e cinco anos. Era um voto de esperança. Foi um poema de coragem pela LIBERDADE. Juntou estudantes, intelectuais, trabalhadores diversos num ideal de uma sociedade mais livre, menos corrupta e igualmente mais desenvolvida. 

Ocorreu na China, na Praça Tian'anmen, em Pequim e sabemos como acabou meses depois. O massacre que é a única evidência que alguns «espíritos revolucionários» costumam saber reconhecer. O massacre de decência. É pela sua expressão uma das mais importantes datas do século XX pelo grito de determinação e de coragem que envolveu.
 
Os sucessos de hoje de uma nomenlkatura de bem vestidos inicou-se nesta falta de dignidade pelo sonho de um povo, pela coragem de estudantes que acreditaram que era possível a liberdade de ser.
(1) Zhu Xiao-Mei, O Rio e o Seu Segredo
(Imagens, in MagnumPhotos.com)

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