É certamente
uma das memórias mais lamentáveis da nossa história contemporânea. A que
ditou o início do fim de um regime sombrio, onde uma geração foi
sacrificada inutilmente à vontade de um homem que decidia o que um País
inteiro deveria pensar e viver.
É uma memória ainda pouco discutida e
reflectida cara a cara com o quotidiano, por onde poderemos afirmar o
que afinal somos, entre a mágoa e o futuro sem brilho. É uma oportunidade para reflectir sobre a omnipresença do poder sobre as pessoas, sobre essa tirania dos que falam em nome de contos de fada do futuro, de grandeza sem decência.
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