segunda-feira, 24 de junho de 2013

Nos sonhos de Peter Pan

Houve nele algo de intemporal. As múltiplas personagens, no desencontro de uma infância que parece lhe ter fugido na construção de um sucesso precoce. O exagero da imagem para o sucesso que o tornaria refém desse mito de eterna juventude que espera nunca crescer, numa eternidade construída sempre jovem.

Protagonizou imensa controvérsia, numa vida em que a Terra do Nunca e uma eterna rebeldia nos faz recordar esse livro extraordinário, de Barrie, Peter Pan. O eterno ícone, que parece não ter idade, onde aventuras múltiplas constroem um imaginário onde as regras se comprometem a uma vontade de mudança. E onde ainda se afirma a procura pela graça única das crianças, por esse mundo onde a imaginação parece permitir construir um mundo próprio.

Chamou-se Michael Jackson. Partiu para essa Terra, onde a memória e a imaginação não têm cores, há já quatro anos e pela diferença que protagonizou merece esta palavra de lembrança que aqui deixamos.

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