segunda-feira, 18 de março de 2013

Sem palavras...


O horizonte é um céu baço e sem brilho. A dignidade está ausente na gestão do espaço público. Inicia-se para alguns apenas e em circunstâncias que só alguns oráculos compreendem um novo ciclo de avaliação. Todavia, a  simplicidade continua ausente dos contornos educativos. Continuamos a assistir a ideias de quem cria regras sobre a avaliação dos alunos com a mesma certeza com que o Pêndulo de Foucault se destendia no horizonte. 

As mais delirantes ideias sobre os processos educativos são elaborados e aprovados com a idêntica certeza de quem na floresta tropical descobre a mais recente novidade em botânica. É esta a nossa tragédia. Em cada esquina se vislumbra um Ministro da Educação, capaz da mais recente revolução, onde tudo se muda. Atitudes, valores, empenho, esforço, tudo se decompõe em perfis que não se devem contabilizar, não se podem medir, pois tudo é simétrico. 

O conhecimento por si já nos devolve a vontade de cada um e o esforço demonstrado. As capacidades da escrita dão-nos a envolvência criativa e motivadora do seu autor. Ficamos maravilhados com estes progressos na ciência de conhecer os outros. É estranho como não sejamos um País de paradigma de sucesso. A cada esquina construímos mundos, onde tantos não vislumbram o essencial da nossa encantadora forma de complexizar. A simplicidade não se recomenda a quem conquista estes espaços universais. Deixemo-nos conduzir por esta inovação que nos há-de dar o verdadeiro significado do acto de aprender.

                            Imagem, in http://news.bbc.co.uk/2/hi/7820247.stm

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