É um texto e uma declaração com quase dois anos, mas a realidade, a "vil pobreza" acentua-se, tal como as palavras vazias de vontade e de energia. A realidade não inspira vontades na classe dominante, nas instituições vazias de ideias e de pensamento. Vale a pena recordar pelo adormecimento de uns e pelo fracasso de gestão pública que ele condicona.
Com
a elegância de sempre e a arte da declamação ritmada e envolvente das
palavras, Fernando Alves diz-nos sobre esta dor de esquecimento que o
quotidiano das instituições governativas em Portugal assumem.
O
Presidente deste conjunto que se ausenta da sua própria memória, que ainda alguns chamam República,
devolve-nos a "vil tristeza" em que as palavras do chefe de Estado
mergulham em oráculos indistintos e descomprometidos com a fome, o
abandono e o desprezo das pessoas. A ouvir.
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