segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vincent

"Mais uma vez me deixei arrastar por uma busca das estrelas.." (Vincent)

Martin Gayford deu-nos um livro fascinante sobre o convívio de duas almas imensas que reformularam em caminhos novos a Arte Contemporânea. Em Arles, Gauguin e Van Gogh reconstruiram um sentido novo para o que os impressionistas vinham desenhando sobre o papel das novas vanguardas no último quartel do século XIX. O livro é também e muito isso, o desenho de uma figura muito especial Van Gogh.

O espelho nas formas e nos sonhos dessa procura pelo belo, pela cor redentora, capaz de exprimir a salvação do Homem. Todos nós, que o amamos vemos nos seus quadros, na sua vida, no seu sofrimento, as cores do que procuramos ser num mundo de sombras.

Poucos artistas, poucos homens tiveram o talento e a generosidade de tocar pela arte, pela ideia de um bem partilhado, os ideais eternos da Humanidade. Mais que o criador da Arte Contemporânea, Van Gogh, é um dos marcos da História, como processo de memória, na criação de ideias. As mais generosas. No declínio dos dogmas universais Van Gogh deu-nos com a sua cor explosiva a beleza de uma consciência moral pela arte.

Sem comentários:

Enviar um comentário