segunda-feira, 22 de abril de 2013

Celebrar o Dia Mundial da Terra

É preciso nos quarenta e três anos da celebração do Dia da Terra entender, alertar, denunciar a degradação dos ecosistemas, a destruição de vastas zonas do planeta, vítimas de um consumismo impossível de continuar e desajustado às necessidades essenciais da comunidade humana que habita o Planeta.

É fundamental reflectir sobre um caminho sem regresso para imensos locais que são a memória geológica e botância que assim se perdem.
É indispensvel compreender os limites que a utilização dos recursos permitem e não ficar indiferente à morte de rios, ao desaparecimento de espécies vegetais, animais e rejeitar a oferta que alguns nos querem dar, de museus amorfos de qualquer coisa que existiu. Não é verdade que uma montanha, um vale, se possam aprisionar em quatro paredes. Não é verdade que ao desaparecerem formas de vida se possa estar a defender a biodiversidade.

Importa pois desenvolver uma consciência ecológica que permita construir uma sociedade humana mais perto do essencial, mais de acordo com as verdadeiras necessidades dos que aqui habitam e mais perto das possibilidades de cada País em utilizar recursos e em produzir resíduos. É essencial que a sociedade seja menos assimétrica entre os que muito têm e os que pouco têm e sobretudo o luxo como sinónimo de ter, seja mais racional, mais coerente.

O presente, sinónimo de um presente possível, necessita de uma atitude global que seja activa por limitar desperdícios, por aceitar as possibilidades de desenvolvimento de todos e não apenas de alguns, que no altar da modernidade impoêm gestos e atitudes não creditadas pelo bom senso e de consequências muitas vezes irreparáveis. Só o empenho de todos poderá fazer melhorar o Habitat da Terr
a das ameaças que sofre em escala cada vez maior.

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