sábado, 16 de março de 2013

Início


A viagem é o grande meio, talvez o único capaz de permitir ao homem superar os seus limites, integrar a diversidade, por onde aquilo que é possa ser uma porção de estrelas que o constitui. A viagem é sobretudo uma construção sobre a geografia, esse espaço e tempo que se sobrepõe ao homem e o faz respirar acima da História e da fracção do momento.
A viagem constrói-se em múltiplas geografias, por onde iniciamos formas de conhecer, de ouvir e de aprender a respirar o mundo revelado. Geografias tecidas no sentido de que cada olhar tece um caminho por onde se respira o mar e o sal, a terra e as estrelas, as montanhas e o pó da estrada.
Este é um projecto de escrita, de observação do real, da respiração na viagem, onde conhecemos as ideias de nós próprios, os gostos que nos podem fazer descobrir as cores do planeta.O seu nome inspira-se na ideia de viagem e de descoberta e na poesia de Sophia. Seremos sempre aprendizes dos momentos em que nos educou o olhar na respiração do sol e do mar, do vento e das marés. Os tempos de viagem são sempre instantes tecidos, na forma que faz do olhar uma forma de respirar o mundo.

(Imagem, Mata da Albergaria, Parque Nacional Peneda Gerês)

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