Começou ontem e durante um mês a oligarquia comandada pela Fifa organizará com a complacência do governo brasileiro algo parecido com o que poderia ser o encontro desportivo entre povos. É, todavia, tão só a construção de mecanismos capazes de manter o dinheiro e o poder nas mãos dos mesmos, a burguesia reinante que da Europa e nas Américas se difunde em gestos abnegados de heroísmo humano.

As imagens falam por si e elas dizem tudo sobre o vazio das palavras que enchem os grandes feitos da finança e da política. Sabendo que o presidente do Brasil sofreu nos anos setenta com o regime militar, a consução que tem feito neste triste mundial, apenas nos pode conduzir à convicção que o poder apenas regista como critério o que o mantém a si próprio e à oligarquia que alimenta. Vindo dos trópicos é uma triste recordação de um acontecimento que podendo ser grandioso é uma decepção pelo mal que provoca em tantos cidadãos. O resultado do campeonato e a sua coreografia não tem na cidade de mil encantos qualquer fascínio. Valia apena pensar nisso.
Fontes das imagens: Theatlantic
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