
(1) - Agostinho da Silva, O Terceiro Caminho, Diário de Alcestes [1945], in Textos e Ensaios Filosóficos I, p. 217.
É um livro pequeno, sintético de um desastre chamado Portugal e aquilo que do PS ao CDS tem sido feito contra uma identidade nacional e o que importa mudar para que a pátria de Camões possa realmente ser chamado de País. Paulo Morais, desde 2011, quando saiu da vereação da habitação, da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia iniciou um campanha cívica capaz de desmontar o que de mais prejudicial tem negado uma vida de dignidade a largos milhões de portugueses. Esse factor em que ele insiste tem o nome de corrupção. É de facto nela directa e indirectamente que processos de ilícitos se deitam na indiferença política das maiorias, nas leis formuladas e não praticadas, numa sociedade esquecida de crianças, de velhos e de representação do seu próprio território.
O livro organiza-se em alguns tópicos, a saber:
- Os princípios constitucionais;
- O funcionamento das Instituições;
- A corrupção e a pobreza do país;
- A destruição do património - as privatizações;
- A mentira e a transparência na política.
Partindo de um quadro que conhecemos e que resulta numa sociedade controlada por partidos, sem representação institucional nas pessoas, com uma justiça também ela assimétrica, Paulo Morais em Janela do Futuro, propõe um conjunto de ideias. Estas implicam coragem, uma Presidência da República que realmente represente institucionalmente um País, um programa anti-corrupção e uma transparência, capazes de devolver aos cidadãos as possibilidades de contribuir para uma sociedade de todos.
É um livro que se lê como um
programa de mudança. Participar na construção de alternativas que não sejam a
manutenção dos privilégios dos instalados no poder político e na finança
implicam também que as pessoas participem. São os povos esclarecidos, os que
lutam contra a injustiça, os que podem mudar e influenciar a sua vida e a dos
outros. Este conjunto de mudanças essenciais implicam um conhecimento e uma
atitude de todos nós. É essencial a participação de todos, para contrariar os
privilégios que os partidos do sistema têm provocado em minorias não eleitas.
Sem comentários:
Enviar um comentário