"Como conseguiu ele escapar. Da mesma forma que todos nós escapamos. Por milagre".

Fimim é uma alegoria sobre como a imaginação, a aventura, o livro pode romper as mais fechadas fronteiras, das a cada um a participação numa festa que é também um grande desalento - a natureza humana nos seus conflitos mais difíceis. Escrito por quem conhece a vida pelo lá de fora, dos sesenqudrados, dos que renascem em geografias descobertas pela ousadia, pela carência e que fazem dos possíveis encontros, a respiração dos objectos partilhados, do sonho de amar o essencial.
Palavras sobre nós próprios, sobre essa revelação do rosto, do perfume no cabelo, do encontro nas mãos, desse encontro sublime pela beleza, mas também a solidão pelas memórias de crepúsculo, sempre com a energia e o contentamento que a aternidade se faz em cada momento. Sam Savage também é um dos grandes.
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