
Pelo gesto de dobrar o pescoço e de sacudir as crinas, as quatro fileiras de ondas, correndo para a praia, lembram fileiras brancas de cavalos, que, no contínuo avançar, contam e medem o seu arfar interior de tempestade. O tombar da rebentação povoa o espaço de exultação e clamor. No subir e descer da vaga, o universo ordena seu tumulto e seu sorriso e, ao longo das areias luzidias, maresias e brumas sobem, como um incenso de celebração.
E tudo parece intacto e total, como se ali fosse o lugar que preserva em si a força nua do primeiro dia criado."
Sophia, "A cada do Mar", pág. 13
(Ler as suas palavras continuamente , na praia de Sophia, de frente com o mar azul é sempre uma experiência nova, para renascer em novas possibilidades).
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